Estereótipos associados ao pai

Estereótipos associados ao pai

Por Babysits
4 minutos de leitura

Sentem que os estereótipos em redor do pai se alteraram nos últimos anos? De acordo com diferentes culturas, as visões da sociedade sobre as diferenças entre os pais e as mães têm vindo a melhorar. Ambos os progenitores são agora vistos como parceiros iguais na educação dos filhos. Apesar disto, os pais ainda acreditam que a sociedade os considera menos importantes que as mães.


Antes de ler este artigo, queremos esclarecer que uma família nem sempre é composta por uma mãe e um pai. Pode consistir em uma mãe e um pai, duas mães, dois pais, uma mãe solteira, um pai solteiro ou uma combinação completamente diferente; uma família deve ser sempre uma união consolidada em apoio, coesão e, por último mas não menos importante, amor.
Neste artigo, pretendemos abordar todos os tipos de família e progenitores.


A Babysits preocupa-se com os pais em todo o mundo! Pedimos a vários pais que partilhassem connosco a forma como se veem em comparação com a forma como a sociedade os vê. Realizámos um inquérito com pais de 30 países diferentes . É interessante ouvir as opiniões de várias culturas à volta do mundo para constatar diferenças e semelhanças.

Tendo em conta que a sociedade mudou tanto desde o papel tradicional atribuído ao pai, decidimo-nos focar em pais de adolescentes e de crianças para ouvir a opinião da nova geração de pais.

O nosso objetivo era descobrir:

  • O que a sociedade pensa do pai
  • O que o pai pensa de si próprio

estereótipos de género

O que a sociedade pensa do pai

É interessante analisar o ponto de vista da sociedade, especialmente entre países.
Do inquérito, foi possível concluir três pontos:

  • Os pais são julgados negativamente. Isto deve-se às normas sociais, como a licença paternal e a influência dos media, que reforçam a ideia de um pai pouco empenhado e uma mãe que faz tudo;

  • A sociedade tem expectativas baixas em relação ao pai; a sociedade vê as mães como o educador principal e coloca os pais em segundo lugar porque trabalham muito e não têm tempo suficiente para estar com os filhos;

  • A sociedade descreve os pais como provedores e protetores, uma descrição que não oferece uma ideia completa do papel do pai. Será que os pais concordam?

O que o pai pensa de si próprio

O ponto de vista dos pais são diferentes dos da sociedade:

  • Embora tenham uma abordagem diferente à educação, os pais também se sentem importantes. Os pais sentem que é necessário que ambos os progenitores estejam envolvidos na educação dos filhos. Cada um contribui da sua forma para o crescimento dos filhos. Uma educação que continha contributos de ambos os pais é de grande valor para a educação das crianças.

  • A diferença não se deve a ser mulher ou homem, deve-se à personalidade. É óbvio que uma mãe tem uma ligação diferente com os filhos porque os carregou na sua barriga durante 9 meses. Mas os pais também podem construir uma ligação forte com os seus filhos e esta poderá ser igualmente importante.

  • A sociedade descreve o pai principalmente como o provedor da família; a imagem tradicional do pai é aquela na qual o pai vai trabalhar para sustentar a família com comida e uma casa, enquanto a mãe fica em casa a cuidar dos filhos. Contudo, os pais de hoje em dia sentem que esta é uma ideia ultrapassada. Hoje em dia ambos os pais trabalham já que, em muitos casos, são necessárias duas fontes de rendimento para educar uma criança de forma confortável (parece uma contradição, não é?);

  • A sociedade vê o pai como o progenitor rígido e autoritário; por outro lado, os pais vêem-se como responsáveis, disponíveis, confiáveis e atentos. O pai está lá para os seus filhos, para os ajudar quando há um problema na escola, quando querem ver o desenho animado favorito, quando ensinam a andar de bicicleta, e muito mais.


Talvez não sejam perfeitos, mas ninguém é! Não existe preto e branco quando se constrói uma família. Os pais não se devem culpar se têm de trabalhar muito e não conseguem passar muito tempo com os filhos. Acreditamos que o papel atribuído pela sociedade já não existe. Mais tarde, os filhos compreenderão os sacríficios que foram feitos.

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